Quero compartilhar com você um pouco do meu mundo e das minhas ideias. Neste blog você encontrará textos de vários gêneros. Espero que gostem. Beijussara
O primeiro volume de quatro livros da série "Quarteto de noivas" nos apresenta a "Votos" uma empresa que organiza casamentos. As amigas Parker, Emma, Laurel e Mac são as idealizadoras e donas desse lugar onde a grande maioria da trama ocorre. Álbum de Casamento vai detalhar a vida de Mac, uma fotógrafa muito atraente, firme e batalhadora, que nega-se a ter qualquer relacionamento mais sério porque simplesmente não acredita ser capaz de amar alguém.
Uma mulher com sérios problemas familiares e que encontra nas amigas da "Votos" seu porto seguro.
Carter é o protagonista masculino que tem por objetivo conquistar o coração de Mac. Ele não é descrito pela autora como nenhum Don Juan ou um CEO encantador e atraente que estamos acostumadas a ver na maioria dos romances atuais. Pelo contrário, ele é perfeitamente real, você consegue imaginar um homem assim: professor, sozinho e dono de um gato, traído e inseguro, que aos poucos vai adquirindo confiança nessa batalha que é convencer Mac que o amor é possível.
Demorei um pouco para ler esse livro, ele não possui grandes momentos de tensão que leve o leitor a querer devorar as folhas até chegar ao final da leitura, é daqueles livros bom de saborear aos poucos, imaginar as festas, as flores, as fotos tiradas por Mac, a neve e a empresa "Votos" um lugar cheio de encantos, mas ao mesmo tempo tão familiar.
A mãe de Mac é uma das personagens que nos faz torcer o nariz. Uma mulher persuasiva, aproveitadora e egoísta. Não chega a ser uma vilã, mas nos remete às pessoas dominadoras que são capazes de passar por cima de qualquer um para obter o que deseja.
Achei bom o livro, tem a assinatura da Nora Roberts, o formato romance leve usa a delicadeza nas cenas mais quentes sem ser hot, ou seja uma adolescente pode ler tranquilamente, pois não há uso de vocabulário vulgar e inadequado.
Bom gente.... É isso.... espero que tenham gostado
Se existe uma luta desleal,
uma batalha improvável de ser vencida, é a guerra que travamos contra o nosso
coração. Quando o amor domina nossos dias e nossas noites, quando o amor nos
torna reféns dos nossos próprios sentimentos, ficamos escravizados e ainda
pagamos um preço muito alto por isso.
Escrever sobre a fraqueza
feminina não é algo fácil para uma mulher, também não acredito ser fácil ler
sobre o assunto, mas quando conhecemos o que nos aflige temos maiores chances
de combatê-lo.
Não quero falar do amor que
vivifica, do amor que compadece, do amor que é refrigério da alma, do amor que
nos completa.
Quero falar do amor que
despedaça, do amor que maltrata que traz lágrimas aos nossos olhos, que dói no
peito, que sangra na alma. E que mesmo assim o chamo de amor por não saber
outra palavra tão forte que o substitua.
Só uma mulher que amou assim
sabe do que estou falando e para aquelas que tiveram a sorte de não conhecê-lo
ainda possa aprender sobre ele e se afastar tão logo o reconheça. Mas já aviso,
não será fácil sua missão.
Alguns sintomas são bem
claros, outros vamos reconhecendo através do tempo, mas se não escapamos antes
que se aloje dificilmente nos livraremos dele.
Geralmente chega de mansinho,
como um encantamento, você sente que seu coração quase para quando o vê é uma
espécie de “morte doce”, seus olhos brilham de tanta alegria, suas faces se
ruborizam, seu corpo estremece ao simples toque de seus dedos, sente um arrepio
na alma e a partir desse dia seus pensamentos não mais pertencem a você, ele
tem dono, nome, cheiro, endereço, corpo e você o deseja como jamais desejou
alguém.
A sua alegria é tamanha que
não consegue ver seus defeitos, aceita os seus vícios e justifica todos seus
erros e tudo em nome do imenso amor que sente por ele. Você acredita ser capaz
de curá-lo de todos os seus medos, de todas suas dores, arrancar com suas
próprias unhas seus tormentos.
Começa a ser tudo para esse
ser, ser mãe, esposa, amante, irmã, amiga. Pensa que dessa maneira ele só necessitará
de você, mas descobre que mesmo sendo você tão perfeita e dedicada, tão amorosa
e compreensiva, tão submissa e apaixonada, tão boazinha, mesmo sendo tudo o que
ele quer que você seja, mesmo assim ele deseja mais e ainda é infeliz.
Acusa você de toda a
infelicidade que sente e você acredita ser a culpada.
Os anos passam e você ainda
acredita que tudo possa mudar que o amor da sua vida voltará a te amar, que
tudo passará que se perdoar tudo ele verá o quão grande é seu amor e retribuirá
todo esse sacrifício, todo esse cuidado, você realmente acredita nisso.
É verdade que conheço algumas
mulheres cuja sua fé removeu montanhas e trouxeram para si o amor há tanto
tempo desejado, essas mulheres souberam esperar, amaram muito mais que foram
amadas, foram persistentes e no final receberam sua paga. O pagamento justo
pelo amor que ofertaram. Mas nem todas as mulheres têm tamanha sorte.
O que vemos na grande maioria
das vezes são mulheres amarguradas que lastimam a vida, que se justificam
ficando em silêncio.
O que antes era uma atitude de
amor, nobre, sábia, pois a mulher que mantém o seu lar é digna, é santa, é mãe
e respeitada. Hoje a sociedade incute na mesma mulher que mantém esses mesmos
valores outros adjetivos. Essas mulheres são consideradas doentes, apontadas
como fracas submissas no sentido pejorativo da palavra, dependentes
emocionalmente e sem amor próprio.
Ou seja, quando o amor domina
uma mulher, ela não consegue dominar suas emoções e põe tudo a perder. O
sofrimento é tão grande que as pessoas se afastam e desistem de tentar fazê-la
entender, as criticas diminuem sua auto-estima e se vê humilhada, envelhecida,
envergonhada e cada vez mais impotente, parece ser o fim, mas não é.
É quando todos já perderam a
esperança em você, é nessa hora que você encontra forças para voltar a ser quem
sempre foi, é nesse momento que você pode sentir o valor que ainda está
escondido dentro de você. É um trabalho árduo, terá que colocar as rédeas de
volta nas mãos de quem nunca deveria ter saído. Em suas mãos.
Reaprender a conduzir a sua
vida, voltar a amar-se, conseguir sentir prazer nas coisas mais
insignificantes. Conseguir caminhar sozinha, sem muletas, e depois quem sabe
aprender a dividir aprender que o amor é sim o sentimento mais saudável que
existe.
O Criador nos presenteou com o
amor, este sentimento tão profundo para que homens e mulheres pudessem ter
dentro de si algo do próprio Deus.
Mas esse sentimento é tão
grande que nós muitas vezes não conseguimos controlá-lo se não o dividirmos,
nos perdemos em sua imensidão.
Porém não precisa ser assim,
podemos saborear o doce gosto do amor se o aprendemos a compartilhar com outras
pessoas, com nossos filhos, nossos amigos, nosso próximo, nos amando e não o
entregando apenas a uma só pessoa, pois tudo que transborda geralmente escorre
por nossas mãos e o perdemos.